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segunda-feira, 2 de maio de 2016

Automotivação


A automotivação deve ser exercitada diariamente. Para ter automotivação é preciso, em primeiro lugar, ter autoconhecimento. A resposta do que nos motiva, do que nos leva à ação, está dentro de cada um de nós. Descubra qual é a sua capacidade de realização, qual o motivo que o leva a querer fazer tudo da melhor forma possível. Uma pessoa motivada é capaz de superar obstáculos com mais determinação, pois está muito mais propensa a não desistir.

 O mundo está em constante mudança e para superarmos os desafios que a vida nos apresenta, precisamos de Q U A L I D A D E. Qualidade Pessoal, qualidade nos relacionamentos, qualidade profissional e qualidade de Vida. O grande desafio deste século é agregar à gestão pessoal todas os benefícios que se obtém com a tecnologia, com metodologias modernas, com as oportunidades de formação profissional continuada.

Tudo o que está dentro de você, tem poder sobre você. Só você tem a capacidade de mudar para melhor ou pior seu modo de viver. Para ter sucesso na vida é preciso ter um Projeto de Vida e a Motivação para atingi-lo; e isto parte de uma decisão pessoal. Muitas pessoas passam a vida reclamando dos outros porque não conseguiram seus objetivos. Ser automotivado é ir além. É não precisar viver sendo empurrado e incentivado. É aproveitar as oportunidades e fazer a diferença. O vencedor é automotivado, ele tem uma energia inesgotável em seu coração, em sua alma, que gera: força para acreditar e vencer os desafios da vida, para alcançar as metas de forma ética, para ser feliz, para valorizar as pequenas e as grandes conquistas, para entender que a vida se constrói passo a passo. Tudo começa dentro de nós!


Você é automotivado ou depende da motivação vinda de fora?

Segue abaixo excelente texto referente ao tema em questão, retirada do site da Revista Época Negócios, publicada no dia 23/04/2013 - POR ARIANE ABDALLAH.




COMO SE AUTOMOTIVAR EM QUALQUER AMBIENTE


otimismo; felicidade; carreira (Foto: Shutterstock)
"Antes de mais nada, fica estabelecido que ninguém vai tirar meu bom humor”. A frase do escritor Fernando Sabino traduz o funcionamento de uma pessoa automotivada. Enquanto os colegas reclamam do salário, que é muito baixo, do chefe, que é injusto, do rapaz que senta ao lado, que quer lhe passar a perna, do concorrente, que inovou de novo, ou do cliente, que exige demais, o automotivado, em geral, segue animado com suas atividades.
Segundo a conselheira de carreira Karin Parodi, presidente da Career Center, esta característica está ligada ao perfil da pessoa. “Quem é assim naturalmente vê as coisas por um ângulo mais positivo”, diz ela. “Tem vontade de se superar, de correr riscos calculados, de celebrar as vitórias, aprender com os erros e continuar tentando”, afirma.
Estar motivado quando trabalha no que gosta ou está rodeado por profissionais inspiradores é fácil. Difícil é manter o bom humor e a disposição mesmo a despeito de circunstâncias adversas.
Difícil, mas possível. Porque se vontade e iniciativa são características básicas da automotivação, você pode decidir desenvolver esses aspectos porque quer. O primeiro a ganhar com isso é você mesmo. Afinal, é o seu esforço, o seu tempo e a sua vida diária que estão em jogo.
Em vez de ficar esperando que a empresa implemente novas técnicas de motivação para a equipe, aqui vão algumas dicas para você tomar as rédeas da sua relação com o trabalho hoje mesmo.
1. Descubra como funciona a sua engrenagem
Para ter noções de autoconhecimento, você não precisa necessariamente sair em busca de um terapeuta. Simplesmente vire suas antenas para você. Na prática, isso significa tirar um pouco do foco dos outros, do mercado, da lista de tarefas... para entender como você se sente diante de cada um desses itens. Se souber que tipo de situação gera que tipo de sentimento e reação em você, pode escolher melhor as brigas que quer comprar – e aquelas que é melhor evitar.
Tente ver as situações como se fosse o sujeito fosse um amigo – e não você mesmo. Aos poucos, vai começar a reconhecer também as tarefas que são fáceis para você, as que lhe são custosas e o que você tem prazer em fazer. “Só é possível ser uma automotivado se a pessoa tem autoconhecimento. Tem muita gente infeliz no trabalho simplesmente porque não sabe o que gosta, no que é bom e fica insistindo em atividades que não têm nada a ver com seu perfil”, diz Karin Parodi.
2. Seja disciplinado
Quanto mais disciplina, mais liberdade sentirá o profissional, segundo Gilberto Cavicchioli, professor dos cursos de pós-graduação e MBA em Gestão de Pessoas, na ESPM e na Fundação Getúlio Vargas. E a sensação de liberdade, por sua vez, é um dos combustíveis para a motivação no trabalho.
Hoje, muitas empresas oferecem mais autonomia aos funcionários, como horários flexíveis e a possibilidade de trabalhar de casa. Proporcionalmente, aumenta a necessidade de o profissional se comprometer com suas tarefas por iniciativa própria. “Pessoas disciplinadas costumam ter mais controle de seu tempo e suas atividades. Assumem mais responsabilidades e são donas de seu trabalho, consequentemente, se motivam mais por conta própria”.
3. Tenha um planejamento
Uma pessoa automotivada não espera apenas as metas lhe serem impostas, ela mesma as cria algumas para si, segundo Karin Parodi. “Elas traçam planos”, afirma. Assim, mesmo que esteja em um momento profissional ruim, consegue ver o todo, desenhar um futuro melhor e elaborar um caminho para alcançá-lo.
A sugestão é agir como se fosse seu chefe, criando metas e planejamentos de curto, médio e longo prazo para si mesmo.
O professor Gilberto Cavicchioli diz que todas as pessoas automotivadas que conhece fazem listas de metas a serem alcançadas, pessoal e profissionalmente. “Escreva tudo o quer conquistar no semestre ou no ano e deixe em algum lugar visível no seu ambiente de trabalho”. A ideia é que o lembrete sirva de inspiração e de guia, para que suas atitudes cotidianas estejam alinhadas com aquelas ambições.
4. Tire as ideias do papel
O planejamento é um meio, e não um fim. No momento seguinte à sua elaboração, execute-o. Realizar alimenta a automotivação. “Quando acerta, o automotivado sabe comemorar. Se erra, aprende alguma coisa”, diz Karin Parodi. A sugestão é arriscar-se independentemente do resultado, em vez de paralisar no “mas e se...”.
5. Espere pelo erro
Se quiser manter sua automotivação, persistência e resiliência são duas palavras com as quais deve se acostumar. Pessoas e acontecimentos na contramão de seus planos fazem parte da rotina. O mérito é manter-se motivado apesar deles.
Um caminho é evitar expectativas. Não espere o reconhecimento do chefe nem pelo bom-senso de um colega. Não espere nem estar certo em suas observações. “Ou muda-se os fatos (o que não está no nosso controle) ou mudamos a forma de encará-los. Isso, sim, podemos controlar”, diz Gilberto Cavicchioli.
6. Sua vida não é só trabalho
Uma maneira de aumentar o rendimento de sua motivação é ampliar sua carteira de investimentos. Se o trabalho é sua única fonte de felicidade, são grandes as chances de algo não sair como o planejado e você sentir que perdeu tempo e energia. “As pessoas mais motivadas fazem atividades de outras áreas além do trabalho, sejam técnicas, como uma pós-graduação, sejam físicas, como um esporte, sejam ligadas à espiritualidade e à mente, como meditação”, diz Cavicchioli.
É a velha discussão sobre equilíbrio entre as áreas profissional e pessoal. Imagine que sua vida é uma pizza e que cada pedaço é um departamento. A carreira é uma parte dela. As outras podem ser família, lazer, esporte, viagem... Se investir em várias fontes de satisfação, mesmo que as coisas no trabalho não vão bem por um período, você poderá tirar energia e vontade de outro lugar para seguir firme, forte e motivado. 

fonte:http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Carreira/noticia/2013/04/

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016



                                                             2016... bola pra frente!


          Depois de um longo período de inatividade, o blog Papo de Gestor retorna com toda a força em 2016. Obrigado aos amigos pelas mensagens de apoio e solicitações de novas postagens.
           
          Vamos juntos fazer de 2016 um ano de oportunidades!



          Boas vendas com qualidade!

quarta-feira, 23 de julho de 2014

foco, determinação e motivação.


Olá amigos,

Hoje quero dividir com vocês a adaptação de um vídeo muito interessante que fala sobre foco, determinação e motivação.

Como dizia José de Alencar: "O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis.”

A determinação está ligada à motivação e a perseverança, que mantém o objetivo em mente até conquistá-lo. Sem desistir, planejando, caminhando, passo a passo, com foco no alvo desejado.

Não importa o que as outras pessoas façam ou não, você não depende de estímulos externos para se manter motivado.


Planejar, executar e perseverar SEMPRE!



Excelente semana e um forte abraço.

sexta-feira, 27 de junho de 2014


Olá amigos;

As pessoas envolvidas com vendas estão muito mais sujeitas a ouvir os clientes dizerem "não" do que "sim".
Desta forma, o vendedor deve estar preparado para que esta situação não traga um problema de rejeição pessoal. A técnica de vendas consiste em apresentar ideias e situações que possam reduzir o risco de recusa e que facilitem ao vendedor atingir seu objetivo de venda.

A técnica de vendas é determinante na formação de imagem da empresa. O treinamento dos vendedores, aliado ao controle desses profissionais, possibilita monitorar e orientar as atividades deles.

Quando se melhora o desempenho de um vendedor, melhora-se o nível de prestação de serviços da empresa e, consequentemente, os benefícios e a credibilidade dela.

Indico a vocês a leitura deste artigo publicado no site supervendedores.com.br, no dia 28/02/2013 e assinada pelo competente Leandro Munhoz Moreira.

Na reportagem ele aborda algumas técnicas de vendas de produtos e serviços financeiros.

Leandro Munhoz Moreira Formado em Administração de Empresas e MBA em Vendas pela FGV, é apaixonado por Marketing Digital e tecnologia. Gosta do estilo de vender por relacionamento. Atualmente, é Gerente de Contas da EagleX Marketing Digital e atua neste segmento, ajudando seus clientes a venderem mais através das suas estruturas digitais (sites, Google e redes sociais)!


Boa leitura!

TÉCNICAS DE VENDAS DE PRODUTOS E SERVIÇOS FINANCEIROS



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Nossos artigos sobre técnicas de vendas sempre abordam o assunto de forma ampla e nosso objetivo é divulgar técnicas que possam ser aplicadas em qualquer área de vendas, tanto em vendas externasquanto vendas internas. No artigo de hoje, vamos falar de especificadamente de técnicas de vendas para os profissionais que trabalham com serviços financeiros. Nosso objetivo é mostrar as 6 técnicas mais importantes que você precisa compreender para ter sucesso profissional, vendendo seus serviços financeiros e atingindo suas metas!

GERENTE DO BANCO É VENDEDOR?

Todas as pessoas que lidam com o “público” e que tem como objetivo (leia-se META) vender um produto ou serviço através de relacionamento, em minha opinião, trabalha com VENDAS! Dessa forma, o gerente do banco ou o seu corretor de ações é um vendedor que possui qualificações financeiras e está apto a apresentar as melhores soluções para você, certo?
Gerente do Banco precisa saber Vender e Atender bem seu Cliente!

POR QUE É IMPORTANTE SABER VENDER:

Para quem trabalha com serviços financeiros, ter as habilidades fundamentais de vendas auxilia muito, porque permite entender as reais necessidades do seu cliente e ofertar o seu melhor “produto” para atender essas exigências. Para ajudar você a vender mais, preparamos 6 técnicas de vendas:

1 – OUÇA COM ATENÇÃO:

A primeira técnica que um profissional que trabalha com serviços financeiros precisa trabalhar é básica: a audição! Quando seu cliente fala, ele mostra todas as suas necessidades e problemas que precisam ser compreendidas e atendidas. Se você ouvir com atenção, vai descobrir tudo o que precisa para ofertar os melhores serviços financeiros disponíveis em sua carteira e fechar a venda com mais facilidade.

2 – DESCUBRA O PERFIL DO CLIENTE:

Quando você está ouvindo com atenção, além de descobrir o que seu cliente precisa, você consegue fazer uma leitura do perfil dele. Se ele já for seu cliente (como em um banco), é nesse momento que você consulta sua ficha e também verifica os produtos financeiros disponíveis a sua conta. Veja se seu cliente é ansioso, preocupado ou mesmo inseguro e trabalhe para corrigir essas características, ganhando confiança e aumentando as chances da venda!

3 – OFERTE OS SERVIÇOS FINANCEIROS CORRETOS:

Já que você ouviu seu cliente atentamente e descobriu seu perfil e quais dos serviços financeiros ele está mais propenso a comprar, faça a oferta de forma contundente. Apresente o “produto” como asolução para seus problemas, transmitindo segurança e explicando como funciona. Lembre-se que é na apresentação que você aumenta as chances de vender!
Oferte os Serviços Financeiros Corretos
Apresente os benefícios dos seus produtos financeiros, sempre focando a solução do problema do seu cliente e mostrando que essa é a sua melhor opção. Entenda a real necessidade dele(a) e faça uma oferta focada no cliente. Ele(a) vai notar seu interesse em solucionar o problema e vai valorizar isso!
CUIDADONUNCA, em hipótese alguma, faça uma oferta de produtos financeiros simplesmente porquefaz parte da sua META! Fico com “calafrios” quando encontro minha gerente pessoa jurídica, pois ela fala comigo apenas quando precisa “vender” alguma coisa. A pior espécie de gerente é aquele que só vende os produtos que estão na meta dele(a)!

4 – VENÇA AS OBJEÇÕES:

É natural que seus clientes façam objeções, caso contrário não teria graça, certo! Aqui vale a dica 1, ou seja, OUÇA COM ATENÇÃO e repita a objeção em forma de pergunta, para ver qual vai ser a reação do seu cliente. Volte e explique novamente os produtos financeiros que ofertou, reforçando as características e os benefícios com foco na resolução do seu principal problema.
Nessa etapa da negociação, ele(a) pode deixar de lado seu problema principal para negociar a taxa ou as condições. É importante você ter habilidade para sempre reforçar que seus produtos financeiros vão ajuda-lo(a) no seu problema, fugindo da objeção de preço e fortalecendo o vinculo de relacionamento.

5 – FECHE A VENDA!

A melhor forma de se concluir uma venda é sem o cliente perceber. Enquanto ele está na etapa das objeções e você nota que ele já está quase convencido, basta concluir a venda dos seus serviços financeiros preenchendo os documentos necessários (geralmente no computador) com perguntas básicas, sem que necessariamente ele perceba. Pergunte se ele deseja efetuar a compra do serviço apenas em ultimo caso, quando a negociação está na terceira objeção.

6 – INVISTA NO RELACIONAMENTO!

O principal diferencial para quem trabalha com serviços financeiros é investir no relacionamento com seus clientes. Se eles compraram um financiamento de carro ou mesmo fizeram um investimento, entenda que as chances de ocorrer novamente são grandes. Além disso, quando você tem um gerente muito bom, você indica para seus amigos e familiares, aumentando ainda mais a carteira desse(a) profissional.
Esperamos que essas 6 técnicas de vendas possam ajudar você a vender mais serviços financeiros eganhar mais dinheiro em forma de comissões e bônus. Lembre-se que ser um profissional que busca a excelência sempre é a opção que mais vai trazer novos clientes e, consequentemente, mais vendas!
Boas vendas e muito SUCESSO!


Olá amigos,

Depois de um curto período de recesso volto ao blog para partilhar com vocês mais conteúdos inerente ao universo de Gerentes e Vendedores. Desta vez irei abordar um assunto que vêm tomando conta das rodas de debates  em diversos sites e comunidades voltadas ao nosso negócio. 

O tema principal são as novas estratégias comerciais que estimulam à venda de serviços e produtos financeiros, nas maiores redes de departamentos espalhadas pelo Brasil. 

Na verdade, vale dizer que as instituições financeiras encontraram no varejo um poderoso canal de vendas, chegando a um público que normalmente não entraria em uma agência bancária para comprar um seguro de vida ou um título de capitalização.
Já os lojistas conseguem com essas parcerias aumentar o grau de relacionamento com seus clientes e ainda obter uma receita extra. Em algumas Redes o faturamento obtido atinge números expressivos.
Abaixo apresento uma matéria vinculada no site do jornal Cruzeiro do Sul, da cidade de Sorocaba, publicada no dia 25/05/2014. 
Boa leitura!

Produtos financeiros puxam resultados nas empresas de varejo do setor de vestuário

As três grandes varejistas têxteis que oferecem crédito ao consumidor tiveram melhores resultados no trimestre
"Apesar do cenário nebuloso, empresas continuam apostando no futuro e acreditando que vão ter retornos investindo em multicanais, abertura e reformulação de lojas" Maria Paula Cantusio, analista do BB Investimentos

Cartões de crédito e empréstimos ao consumidor destacam-se nos resultados de companhias de varejo de vestuário enquanto o cenário macroeconômico pesa sobre as vendas. Os produtos financeiros na Marisa Lojas, Lojas Renner e Riachuelo e ganhos de eficiência operacional são apontados por analistas que cobrem o setor como pontos positivos do primeiro trimestre. Já o segundo traz desafios à frente, com incertezas em razão da proximidade da Copa do Mundo em contraponto a planos de investimentos agressivos, e portanto considerados arriscados por alguns profissionais de mercado.
As três grandes varejistas têxteis que oferecem crédito ao consumidor tiveram melhores resultados nos produtos financeiros, motivados por baixa inadimplência. Como observa o analista da Votorantim Corretora, Luiz Cesta, essas empresas sofisticaram seus sistemas de análise de crédito e cobrança e estão preparadas mesmo que um eventual aumento no desemprego gere pressão sobre a inadimplência num futuro próximo. "O que ajuda é que os níveis de inadimplência ainda são relativamente baixos tanto no credito bancário como nas varejistas e algumas companhias que não postaram resultado tão bom na divisão de varejo acabaram tendo como contrapartida resultado bom de serviço financeiro", comenta Cesta.
Na Marisa, o resultado desses produtos foi de R$ 95,7 milhões de janeiro a março, alta de 60,6% na comparação anual. A Renner teve crescimento de 29,1% em produtos financeiros, para R$ 61,4 milhões. A Guararapes, controladora da Riachuelo, divulgou que o Ebitda da operação financeira subiu 105,5%, para R$ 78,9 milhões. O cenário de níveis controlados de inadimplência tende a continuar, na opinião da analista Maria Paula Cantusio, do BB Investimentos, a menos que haja uma deterioração "altamente inesperada" no cenário macroeconômico.
Já a performance de vendas foi bastante diferente entre as empresas. Marisa teve crescimento de vendas mesmas lojas (abertas há mais de um ano) de apenas 1% ante o mesmo trimestre do ano anterior por conta de antecipação da liquidação de verão. Na Riachuelo, esse índice foi de 6,7%, o maior dentre as companhias de capital aberto. O pior resultado foi o da Cia Hering, com queda de 4,1% nas vendas mesmas lojas na Hering Store, principal bandeira de varejo da companhia.
Expansão
O segundo trimestre deve seguir desafiador para as vendas e com isso os analistas chamam atenção para a execução dos planos de expansão. "Acreditamos que uma gestão robusta fará diferença no lucro líquido, considerando a perspectiva obscura para o ano", disseram em relatório os analistas do HSBC, Francisco J. Chevez, Manisha Chaudhry e Stewart Ragar. Diluição de custos operacionais já vem sendo destacados como o ponto positivo, por exemplo, no caso da Renner, que conseguiu elevar em 3,2 pontos porcentuais a margem Ebitda da operação de varejo, para 9%.
Cesta, da Votorantim, alerta para o fato de que muitas companhias têm planos agressivos de expansão em número de lojas, como Cia Hering, Renner e Riachuelo. "Há um risco porque não se sabe exatamente como essas novas lojas vão se comportar num período macroeconômico mais complicado", comenta. "Apesar do cenário nebuloso, empresas continuam apostando no futuro e acreditando que vão ter retornos investindo em multicanais, abertura e reformulação de lojas", acrescenta Maria Paula, do BB.
O calendário de jogos da Copa do Mundo é um elemento de incertezas para os varejistas. "Diria que o segundo trimestre será de dúvidas", disse José Galló, presidente da Renner. "Não sabemos ainda quantos dias de feriado teremos e o que determinará (o resultado) será o número de dias úteis", completou. A Marisa chegou a informar que antecipou a importação de peças de inverno prevendo problemas logísticos na Copa.
Notícia publicada na edição de 25/05/14 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 004 do caderno B - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h.